Mandar mensagem ou não? Convidar para sair ou fingir que não está pensado nele? Como saber se ele está pensando em você? Nervosismo no começo de um relacionamento é normal, mas encanar demais pode te levar à loucura e até prejudicar a relação. Saiba o que não fazer e quais atitudes tomar para passar - e aproveitar! - essa fase.
Para a psicóloga Dra. Kathya Mutti, coordenadora Cultural de Cursos e Projetos do DPSedes (Departamento de Psicodrama do Instituto Sedes Sapientiae), todo esse processo é normal: "Todo começo é algo desconhecido. Não conhecemos muito bem o outro, ou mesmo que já seja alguém conhecido, agora o estamos vendo de forma diferente, como um namorado ou namorada. Tente pensar que isto não está acontecendo só de um lado. É um começo para os dois".
Embora seja uma fase comum no relacionamento, é preciso ter certos cuidados, pois o exagero pode prejudicar a relação. "Quando temos medo de algo e deixamos ele nos dominar, não conseguimos curtir e aproveitar os momentos bons. Isso pode acontecer quando conhecemos alguém e queremos curtir essa pessoa. Vem o medo de ficar sozinho, de não ser aceito, escolhido e amado e a gente sem perceber pode jogar isso em cima do outro e isso pesa, assusta e afasta a pessoa", explica a psicóloga.
Segundo a Dra. Kathya Mutti, um dos principais motivos desse medo todo é a necessidade que as pessoas têm em serem aceitas. "Nós, humanos, nascemos e vivemos em relação com as outras pessoas, não somos seres tão independentes e nos influenciamos pelo que os outros pensam de nós". E a psicóloga aconselha: "lembre-se que ele ou ela também quer se revelar a você. Não apresse e não procure por garantias deste amor. Quando vocês começarem a se entenderem o sentimento vai ficando cada vez mais forte e cada um será capaz de perceber o amor do outro".
Outro motivo para a insegurança é a incerteza do futuro. Em relação à isso a doutora explica que "o relacionamento é composto por duas pessoas que se interessam uma pela outra sem nenhuma garantia de que vai dar certo. Queremos mostrar o nosso melhor lado, o melhor de nós mesmos para que ele ou ela se apaixonem. E isto é muito natural porque queremos ser especiais e importantes para aqueles que amamos".
Para evitar que a ansiedade prejudique o novo romance e acabe com as chances de um amor verdadeiro nascer, a psicóloga também aconselha: "desencane, isto passa com a convivência e a tranquilidade vem, pois a ansiedade e nervosismo fazem parte das descobertas. É só não ficar colado nisso e aproveitar o que vai acontecendo". É muito difícil usar uma métrica para dizer que a insegurança é normal ou é exagerada. Mas a psicóloga sugere que avalie pelo tamanho do sofrimento: "Uma medida interessante é o nível de sofrimento a que estamos nos colocando. Se houver sofrimento envolvido, sinal vermelho. Afeto, amor e desejo são descobertas para serem vividas sem sofrimento".
A Dra. Kathya Mutti alerta ainda para a insegurança digital: "você pode e deve mostrar ao outro seu interesse e a forma mais rápida de fazer isso hoje, é por mensagem" e complementa: "mas use com moderação, não vá descarregando suas fotos e povoando o outro de mensagens, pois pode revelar sua insegurança em ser aceito por esta pessoa que está entrando em sua vida. Lembre-se: um passo de cada vez. Mande uma mensagem ou foto e segure a onda, espere para ver a reação e veja o que mais a outra pessoa curtiu ou comentou. Isto já pode dar uma pista sobre ele ou ela".
Para se sentir segura, as pessoas tem que ter autoconfiança e não entregar para o outro toda a responsabilidade de lhe fazer feliz. "Não pense, nem viva como se outro fosse a grande solução para todas as suas faltas e angústias existenciais. Pode ser sim seu alento, seu amigo, a melhor parte do seu dia, o que faz sua vida ficar mais colorida. Mas você e só você pode dar a maior importância a si mesma. Quando a gente se gosta, é capaz de ver coisas boas em nós mesmos, mostramos isto ao mundo", finaliza a psicóloga.
Para a psicóloga Dra. Kathya Mutti, coordenadora Cultural de Cursos e Projetos do DPSedes (Departamento de Psicodrama do Instituto Sedes Sapientiae), todo esse processo é normal: "Todo começo é algo desconhecido. Não conhecemos muito bem o outro, ou mesmo que já seja alguém conhecido, agora o estamos vendo de forma diferente, como um namorado ou namorada. Tente pensar que isto não está acontecendo só de um lado. É um começo para os dois".
Embora seja uma fase comum no relacionamento, é preciso ter certos cuidados, pois o exagero pode prejudicar a relação. "Quando temos medo de algo e deixamos ele nos dominar, não conseguimos curtir e aproveitar os momentos bons. Isso pode acontecer quando conhecemos alguém e queremos curtir essa pessoa. Vem o medo de ficar sozinho, de não ser aceito, escolhido e amado e a gente sem perceber pode jogar isso em cima do outro e isso pesa, assusta e afasta a pessoa", explica a psicóloga.
Segundo a Dra. Kathya Mutti, um dos principais motivos desse medo todo é a necessidade que as pessoas têm em serem aceitas. "Nós, humanos, nascemos e vivemos em relação com as outras pessoas, não somos seres tão independentes e nos influenciamos pelo que os outros pensam de nós". E a psicóloga aconselha: "lembre-se que ele ou ela também quer se revelar a você. Não apresse e não procure por garantias deste amor. Quando vocês começarem a se entenderem o sentimento vai ficando cada vez mais forte e cada um será capaz de perceber o amor do outro".
Outro motivo para a insegurança é a incerteza do futuro. Em relação à isso a doutora explica que "o relacionamento é composto por duas pessoas que se interessam uma pela outra sem nenhuma garantia de que vai dar certo. Queremos mostrar o nosso melhor lado, o melhor de nós mesmos para que ele ou ela se apaixonem. E isto é muito natural porque queremos ser especiais e importantes para aqueles que amamos".
Para evitar que a ansiedade prejudique o novo romance e acabe com as chances de um amor verdadeiro nascer, a psicóloga também aconselha: "desencane, isto passa com a convivência e a tranquilidade vem, pois a ansiedade e nervosismo fazem parte das descobertas. É só não ficar colado nisso e aproveitar o que vai acontecendo". É muito difícil usar uma métrica para dizer que a insegurança é normal ou é exagerada. Mas a psicóloga sugere que avalie pelo tamanho do sofrimento: "Uma medida interessante é o nível de sofrimento a que estamos nos colocando. Se houver sofrimento envolvido, sinal vermelho. Afeto, amor e desejo são descobertas para serem vividas sem sofrimento".
A Dra. Kathya Mutti alerta ainda para a insegurança digital: "você pode e deve mostrar ao outro seu interesse e a forma mais rápida de fazer isso hoje, é por mensagem" e complementa: "mas use com moderação, não vá descarregando suas fotos e povoando o outro de mensagens, pois pode revelar sua insegurança em ser aceito por esta pessoa que está entrando em sua vida. Lembre-se: um passo de cada vez. Mande uma mensagem ou foto e segure a onda, espere para ver a reação e veja o que mais a outra pessoa curtiu ou comentou. Isto já pode dar uma pista sobre ele ou ela".
Para se sentir segura, as pessoas tem que ter autoconfiança e não entregar para o outro toda a responsabilidade de lhe fazer feliz. "Não pense, nem viva como se outro fosse a grande solução para todas as suas faltas e angústias existenciais. Pode ser sim seu alento, seu amigo, a melhor parte do seu dia, o que faz sua vida ficar mais colorida. Mas você e só você pode dar a maior importância a si mesma. Quando a gente se gosta, é capaz de ver coisas boas em nós mesmos, mostramos isto ao mundo", finaliza a psicóloga.
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