Doenças de crianças VI: Coqueluche
Essa doença infectocontagiosa é provocada por uma bactéria que se propaga através das gotículas de saliva expelidas pela pessoa e ataca as membranas mucosas que revestem as vias respiratórias. A doença atinge principalmente os bebês e as crianças pequenas.
Após um período de incubação entre 7 e 14 dias, surge febre moderada, tosse, corrimento nasal e falta de apetite. A tosse piora, especialmente à noite, com uma espécie de guincho no fim de cada acesso quando se inspira. A criança vomita muitas vezes após um acesso de tosse e pode se sentir muito mal. O perigo de contágio mantém-se durante 21 dias após o início dos acessos com o "guincho" característico.
A doença pode durar até 4 meses e os sintomas reaparecem muitas vezes quando a criança tem tosse ou fica resfriada. Atenção. Se perceber, após o acesso de tosse, uma espécie de guincho na respiração da criança, chame um médico imediatamente - a coqueluche é uma doença que deve ser comunicada às autoridades sanitárias, para controle das epidemias. As complicações podem incluir desidratação (em consequência dos vômitos), PNEUMONIA e encefalite (inflamação cerebral).
o que dizem as medicinas alternativas
MÉTODOS NATURAIS
Além de outro tratamento, o terapeuta aconselhará muitos líquidos, em especial se a criança vomitar, e ainda que evite laticínios e refeições abundantes. Poderá também receitar vitamina C, variando a dose em função da idade da criança.
PLANTAS MEDICINAIS
Recomenda-se uma consulta. O fitoterapeuta utilizará vários expectorantes - preparados que ajudam a produção de saliva e muco, para serem expelidos com mais facilidade. Eles incluem farfara, poligala, tomilho e inulina.
Homeopatia. Se uma forte coceira na garganta provocar acessos de tosse que pioram de noite e a criança tiver de apertar o peito ao tossir, experimente Drosera 30. Em caso de vômitos frequentes, tente Ipecacuanha 6 de 6 em 6 horas. Se a criança ficar vermelha, quente, tiver uma tosse violenta e piorar de noite, quando estiver deitada, dê-lhe Belladonna 6 de hora em hora, até obter melhora.
O que dizem os médicos
Recomenda-se a imunização contra a coqueluche sempre que a criança seja vacinável, pois os riscos da vacinação, em geral, são muito menores do que a doença e suas complicações. A vacina contra a coqueluche é geralmente combinada com as difteria e tétano e administrada à crianças 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço posterior.
Mesmo que venha a surgir um ECZEMA, não se deve interromper a sequência das doses. O médico pode, contudo, desaconselhar a imunização no caso de uma criança que sofra de epilepsia ou que tenha qualquer lesão cerebral congênita, ou cujos pais sofram de epilepsia. A vacina não deve ser dada quando a criança estiver febril ou adoentada. Geralmente, depois de ter tido coqueluche, a criança adquire imunidade para toda a vida.
Diagnosticada a coqueluche, o médico pode receitar antibióticos, que, se forem dos logo de início, podem aliviar os sintomas e encurtar a duração da doença. Deve-se dar à criança muitos líquidos, doses regulares de aspirina infantil para baixar a febre e reduzir o mal-estar e um medicamento contra a tosse, se isso ajudar.
Se a criança estiver exposta à fumaça de cigarro a tosse se agravará. Pode ser necessário o tratamento hospitalar se ela estiver muito afetada.
- Amigdalite
- Assaduras
- Brotoejas
- Conjuntivite
- Sarampo
- Coqueluche
- Cólicas
- Em breve mais doenças.
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