Doenças de crianças VII: Cólicas


Os bebês frequentemente choram ou gritam, e não é raro que os pais não consigam acalmá-los com os cuidados habituais, como a alimentação, o aconchego e a troca de fraldas que estejam molhadas ou apertadas. Os pais, muitas vezes, não compreendem o que se passa e não conseguem encontrar a forma adequada de lidar com essa dificuldade que os perturba.

bebê com cólica

Isso cria situações de grande incômodo para todos os envolvidos, pois o desconforto do bebê pode perdurar por bastante tempo. Trata-se, em geral, de cólicas (dores gastrointestinais espasmódicas), que tendem a agravar-se à noite e que são normalmente causadas pelo leite utilizado na alimentação dos bebês.
As crianças amamentadas pelo leite materno (que é, de longe, o alimento mais recomendado para o bebê) estão menos sujeitas às cólicas, desde que as mães, elas mesmas, não bebam leite em demasia.


Amamentados no peito ou com mamadeira, geralmente todos os bebês deixam de ter esse tipo de cólica quando atingem os 3 meses de idade. Se isso não acontecer, deve-se consultar um médico - especialmente se o lactente sofrer também de DIARREIA ou de vômitos, ou se for constatada a presença de vestígios de sangue nas fezes.

As crianças que já estejam mais crescidas podem ter cólicas de outra natureza, como por exemplo, pelo medo provocado por uma situação qualquer que receiam enfrentar. Essa reação não chega a ser rara. Em alguns casos, o simples fato de ter que ir para a escola pode causar essas cólicas.

Às vezes surgem "cólicas nervosas" quando se vai fazer uma prova ou um teste, quando os jovens adolescentes enfrentam situações que consideram decisivas em sua vida ou sua carreira profissional, como o vestibular ou a expectativa de serem entrevistados para um emprego que, por qualquer motivo, lhes pareça muito importantes.

Em geral, as pessoas adultas são afetadas muito menos freqüentemente que as crianças. Esses casos, as cólicas acontecem quando um órgão qualquer - por exemplo, a vesícula biliar ou o intestino - se contrai e é sede de um processo inflamatório ao tentar promover as desobstruções de que necessita para voltar a funcionar bem, como nos Cálculos Biliares, ou ao tentar expulsar alimentos ingeridos, que estavam deteriorados ou eram impróprios para o consumo.

O que dizem as medicinas alternativas
Plantas Medicinais
Autoajuda. As cólicas dos lactentes poderão ser aliviadas de forma geralmente eficaz com infusões de erva-doce, camomila ou sementes de funcho, na medida de 1 colher de chá ofertada de hora em hora. A mãe pode ajudar seu bebê, tomando a mesma infusão, se ainda estiver em fase de amamentação.

As pessoas adultas que sofrem de cólicas devem beber um copo dessas mesmas infusões 3 vezes ao dia. Também se aconselha o seguinte chá de sementes, igualmente eficaz, de preparação muito fácil e prática: junte em 1 xícara 1 colher de chá de sementes de erva-doce, uma de cominho e uma de funcho; encha o resto do recipiente com água fervendo. Tampe a xícara e deixe a mistura em infusão durante mais ou menos 10 minutos. Depois coe e, em seguida, beba, ainda enquanto estiver bem quente.

Aromaterapia. Para os bebês, use de preferência o óleo essencial de funcho. Apenas uma gota deste óleo, misturada com 1/2 colher de chá de mel, poderá aliviar espasmos bastante fortes e dolorosos; ou então massageie suavemente o estômago do bebê no sentido horário com 2 gotas de funcho em 1/2 colher de chá de óleo neutro.

Outros óleos, como os de camomila, canela, zimbro, alfazema e patchuli, também são bastante úteis: podem ajudar na digestão em geral e aliviar as dores em adultos.

O que dizem os médicos
No caso das crianças, o médico deverá receitar medicamentos antiespasmódicos que apresentam ação rápida e segura para relaxar os órgãos afetados, promovendo assim o alívio desejado. Porém, se a cólica for grave ou persistente, a criança poderá ter que ser internada em um hospital, nele permanecendo sob cuidados especiais ou em observação.

No caso dos adultos, depois de análise acurada, feita caso a caso, os médicos poderão prescrever analgésicos, aconselhando o doente a evitar a ingestão de alimentos de digestão difícil e bebidas alcoólicas de qualquer tipo. Durante as crises, é aconselhável não comer quaisquer alimentos sólidos e só beber um pouco de água, até as cólicas desaparecerem completamente.

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