Vítima de assédio moral no trabalho pode se tornar depressivo
O assédio moral começa com doses homeopáticas, levemente, às vezes a vitima nem nota. Só que as agressões vão aumentando e a pessoa vira alvo permanente de humilhações.
o que é o assédio moral? Será que eu já fui vítima e não sei? Para nos esclarecer sobre esta violência conversamos com a Dra. Heloisa Junqueira Fleury, psicóloga graduada pela PUC-SP.
O que é assédio moral?
Segundo a Dra. Heloisa “O assédio moral consiste em qualquer conduta abusiva que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa”, desta forma a vítima fica fragilizada. Sempre que você for colocado numa situação vexatória, constrangedora ou humilhante, de forma repetitiva, durante o trabalho, é dito Assédio moral.
Quais são os primeiros relatos de assédio moral na história?
Isso acontece desde sempre, mas o tema só começou a ser estudado e considerado relevante a partir da década de 1980.”Na mais recente edição da revista lançada pela Federação Brasileira de Psicodrama, foi publicado um estudo a respeito do tema. Com o título Restabelecendo o poder de agir: atendimento grupal para assediados moralmente no trabalho, o estudo aborda diferentes formas de assédio moral, suas consequências e apresenta possibilidades de recuperar a força de ação por pessoas que sofreram o abuso”, diz Heloisa Junqueira Fleury. “A exposição à violência gera um processo de degradação progressiva da saúde física e mental do indivíduo, que pode começar com tensão, ansiedade e evoluir para quadros depressivos, podendo culminar até mesmo em suicídio”, complementa a psicóloga Heloisa Fleury, editora da publicação.
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Isso acontece desde sempre, mas o tema só começou a ser estudado e considerado relevante a partir da década de 1980.”Na mais recente edição da revista lançada pela Federação Brasileira de Psicodrama, foi publicado um estudo a respeito do tema. Com o título Restabelecendo o poder de agir: atendimento grupal para assediados moralmente no trabalho, o estudo aborda diferentes formas de assédio moral, suas consequências e apresenta possibilidades de recuperar a força de ação por pessoas que sofreram o abuso”, diz Heloisa Junqueira Fleury. “A exposição à violência gera um processo de degradação progressiva da saúde física e mental do indivíduo, que pode começar com tensão, ansiedade e evoluir para quadros depressivos, podendo culminar até mesmo em suicídio”, complementa a psicóloga Heloisa Fleury, editora da publicação.
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Quais as formas de assédio moral?
Dra. Heloisa declara que as práticas de assédio moral podem decorrer de diferentes formas. São elas:
- Vertical descendente - do chefe para seu subordinado;
- Vertical ascendente - do subordinado para seu superior;
- Horizontal - entre colegas de trabalho;
- Mista - sua ocorrência pode ser individual ou coletiva.
Ao contrário do que se pensam, eles são bem competentes e responsáveis no trabalho. São pessoas de conduta invejáveis, o que causa o assédio é a inveja dos demais; São pessoas calmas que sempre desculpam o agressor;Já o agressor precisa se sentir superior as qualidades que a vítima possui. Por isso ele ataca, ofende e diminui essa pessoa, fazendo com que ela e os outros acreditem na sua inferioridade.
De acordo com a Dra. Heloísa isso é um fato cada vez mais presente no novo contexto de vida em que estamos inseridos, onde se constata a banalização da injustiça social, precarização das condições de trabalho, entre outras situações degradantes. “Ainda assim, o respeito e a valorização devem pautar as relações entre as pessoas, independente de suas condições sociais e econômicas, priorizando o equilíbrio e a harmonia”, complementa.
A psicóloga acredita que, para se recuperar do problema, é preciso identificar o que está acontecendo o mais rápido possível. “Valorizar as impressões e sentimentos e buscar alternativas para sair da situação, quanto mais cedo, melhor. Quando estiver difícil de mudar esse cenário, considere a busca de ajuda psicoterápica porque, com o passar do tempo, o caso tende a ficar cada vez mais complexo”, finaliza Heloisa Fleury.
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ResponderExcluirGratos pela atenção
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