Descriminalizar o aborto, será que esta é a solução?

Aborto é uma palavra que me causa arrepios. Ao me ver, é um assassinato contra um ser que não pode correr, pedir ajuda ou se defender. Sinto dores na alma e no coração quando ouço estas discussões sobre permitir ou não tal ato.

Não ao aborto

Minha filha mais velha é prematura, nasceu de 27 semanas, pesando apenas 1k e 300 gramas. Já relatei anteriormente sobre a situação que tive ela, eu estava sozinha e desempregada, e nunca pensei na possibilidade de tirar o meu bebê. Foi difícil criá-la sozinha e depender do apoio dos meus pais para viver, mas tudo foi válido. Hoje, ela tem 14 anos e é uma adolescente como outra qualquer.

O que minha história tem haver com a discussão do aborto?

Bom, eu poderia ter feito um aborto e não fiz. Eu poderia ter desistido de tudo e não desisti. Eu decidi isso sozinha, talvez pelos ensinamentos que recebi em casa ou por um amor que nasceu quando descobri uma vida dentro de mim, um amor que nasceu ao som da primeira batida do coração e pelo desejo de ser uma pessoa melhor.

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Concordo com as feministas que dizem que a mulher tem direito ao seu corpo e que podem fazer o que quiser com ele, mas aí devemos levar em conta, que um corpo que está sendo gerado dentro de uma mulher, não é mais dela, pois é uma vida e esta vida tem direito de fazer suas próprias escolhas.

Li reportagens onde justificam que o aborto tem que ser legalizado, pois o Estado é laico e não deve levar em conta a religião. Se pensarmos assim, a morte de um bebê continua sendo crime, mesmo na lei dos homens, pois assassinato é crime e o aborto é crime de assassinato.

Não sou contra as pessoas e nem contra suas ideias, apenas não concordo que o aborto deva ser liberado, pois ao invés de termos adolescentes mães, teremos adolescentes assassinas, que mataram os próprios filhos. Ao invés de acabar com o problema, talvez esteja na hora de prevenir. Adolescentes e até mesmo adultos precisam de educação sexual, muitos pais e famílias ficam horrorizados com a possibilidade de falar sobre o assunto com os filhos e isso reflete na gravidez precoce.

Talvez se o governo estive investindo esforço numa propaganda ou na educação de jovens, as estatísticas de aborto e gravidez na adolescência seja reduzida.

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